Cura Crística

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

RIVALIDADE ENTRE MÉDIUNS



Remanescente dos instintos agressivos, a rivalidade é presença negativa no caráter humano, que a criatura deve superar.

Se a competição saudável é estimuladora para desenvolver os valores humanos, potenciais, momentaneamente adormecidos, a rivalidade decorre do primarismo animal, que atira as criaturas umas contra as outras.
O rival é antagonista apaixonado, a um passo da violência, na qual derrapa facilmente, facultando-se a explosão de danos graves para si mesmo, bem como para os outros.
Infelizmente, perturbando a sociedade, na luta pela predominância do egoísmo, a rivalidade entre os homens leva-os aos estados belicosos, quando a solidariedade os engrandeceria, propiciando bênçãos a toda a comunidade.
É natural que, também, entre os médiuns, o morbo das rivalidades injustificáveis irrompa, virulento, enfermando quantos lhe permitem o contágio.
Invigilantes, olvidam-se da terapia do amor e deixam-se infelicitar, asfixiados pela inveja, pela mágoa, pelo ciúme, contribuindo para as lutas inglórias que, lamentavelmente, se instalam nos grupos, nos quais estes se encontram a serviço.
No contubérnio que se estabelece, a rede da insensatez divide os membros do trabalho, que passam a antagonizar-se, embora abraçando os ideais da liberdade, da tolerância, do amor, da criatividade.
Tais rivalidades têm sido responsáveis pelo malogro de empreendimentos significativos, elaborados com carinho através dos anos, e que se desgastam e se desorganizam com facilidade, tornando-se redutos de decepções e amarguras.
A rivalidade é um mal que aguarda solução, combate de urgência. Surge de forma sutil; instala-se com suavidade, qual erva parasita em tronco generoso, e passa a roubar a energia de que se nutre, terminando por prejudicar o hospedeiro que lhe dá guarida.
O médium deve ser um servidor da Vida, a benefício de todas as vidas.
A sua há que tornar-se a luta pelo auto-aprimoramento, observando as mazelas e estudando as deficiências, a fim de mais crescer na escala dos valores morais, de modo a sintonizar com as entidades venerandas, nem sempre as que se tornaram famosas no mundo, mas que construíram as bases da felicidade pelo amanho do solo dos corações na execução do bem.
A ele cabe disputar a honra de servir e não a de aparecer; de ceder e nunca a de impor; de amar e jamais a de fruir, apagando-se, para que resplandeça a luz da verdade imortal de que se faz instrumento.
Como do homem de bem se esperam a preservação e vivência dos valores éticos, do instrumento mediúnico se aguarda o perfeito entrosamento emocional e existencial entre o de que se faz portador e o comportamento cotidiano.
O médium espírita é simples, sem afetação, desprovido do tormento de provar a sua honestidade aos outros, porque sabe que, no mundo, somente se experimentam aflições, conforme ensinou Jesus. Ademais, ele reconhece que está a serviço do bem, ao qual lhe cumpre atender com naturalidade e paz.
Médiuns rivais são antagonistas em justas infelizes, buscando vitória em nome das vaidades que corrompem o coração e envenenam a razão.
Se alguém se apresenta mais aquinhoado para o serviço mediúnico, mais endividado certamente o será, porquanto a mediunidade a serviço do bem é via de acesso e de redenção para o espírito, e não moldura brilhante para as fulgurações terrestres.
Ao invés de rivalidade competitiva, fomentemos a oração e o auxílio fraternal entre todos, a fim de que o êxito se apresente, não pelo aplauso humano, porém pela abnegação e largo trabalho de edificação do bem entre os homens.

Espírito: Vianna de Carvalho

Médium: Divaldo P. Franco

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Lord Maitreya


Filhos e discípulos servidores.


Saúdo a Chama da Vida em vossos corações

A Nossa e a vossa missão é incentivar no homem o encontro com a Luz Divina que vive dentro dele. Somos sabedores que um pequeno lampejo dessa Presença Iluminada absorverá e dissolverá todos os bloqueios psíquicos e maus carmas passados.
Eu, Lord Maitreya, Budha Divino, aguardo com esperanças renovadas e imenso Amor que as Chamas da Verdade e da Vontade de Servir aticem nos corações humanos e nas mentes dos filhos de Deus o desejo intenso e a determinação necessária à concretização do Plano Divino. Que eles sejam os legítimos arautos da Paz, a expressão do Cristo abençoando a amada Terra.
Nesses tempos inseguros, onde o choro de muitos ainda está ecoando no éter, cabe a vós, homens da Terra, em particular a vós, discípulos da Luz, trabalhardes com tenacidade, sem perder a fé e a esperança diante das conflitantes e angustiantes situações que se apresentam ante os vossos olhos. Trabalhai em prol do despertar do Cristo em vossos corações e, agindo assim, estareis semeando a paz, o amor e o tão necessário equilíbrio por onde passardes.

Abençôo a todos com a alegria da Luz do Servir
Eu Sou a Luz e mostrar-vos-ei o caminho e assim permitirdes.
Deixo-vos fortalecidos com o Meu momentum, irradiando sobre vós a Luz do Meu cetro, reacendendo em vossos corações o puro Amor e o desejo de servir à Luz Maior.

Eu Sou vosso Mestre
Maitreya







Trechos do livro Aprendendo Com os Mestres, VIII e IX

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

FLORES RARAS

Flor Branca 1600x1200 Papel de Parede Wallpaper
Conta-se que havia uma jovem que tinha tudo; um marido maravilhoso, filhos perfeitos, um emprego que lhe rendia um bom salário e uma família unida. O problema é que ela não conseguia conciliar tudo. O trabalho e os afazeres lhe ocupavam quase todo o seu tempo e ela sempre estava em débito em alguma área. Se o trabalho lhe consumia tempo demais, ela tirava dos filhos, se surgiam imprevistos; ela deixava de lado o marido…

E assim, as pessoas que ela amava eram deixadas para depois até que um dia, seu pai, um homem muito sábio, lhe deu um presente: Uma flor muito rara, da qual só havia um exemplar em todo o mundo.

O pai lhe entregou o vaso com a flor e lhe disse:

- Filha, esta flor vai lhe ajudar muito mais do que você imagina!!!

Você terá apenas que regá-la e podá-la de vez em quando, e às vezes, conversar um pouquinho com ela. Se assim fizer ela enfeitará sua casa e lhe dará em troca esse perfume maravilhoso!

A jovem ficou muito emocionada, afinal a flor era de uma beleza sem igual. Mas o tempo foi passando, os problemas surgiam, o trabalho consumia todo o seu tempo, e a sua vida, que continuava confusa, não lhe permitia cuidar da flor. Ela chegava em casa, e as flores ainda estavam lá, não mostravam sinal de fraqueza ou morte, apenas estavam lá, lindas e perfumadas. Então ela passava direto. Até que um dia, sem mais nem menos, a flor morreu. Ela chegou em casa e levou um susto! A planta, antes exuberante, estava completamente morta, suas raízes estavam ressecadas, suas flores murchas e as folhas amareladas. A jovem chorou muito, e contou ao pai o que havia acontecido. Seu pai então respondeu:

- Eu já imaginava que isso aconteceria, e infelizmente, não posso lhe dar outra flor, porque não existe outra igual a essa. Ela era única, assim como seus filhos, seu marido e sua família. Todos são bênçãos que o Senhor lhe deu, mas você tem que aprender a regá-los, podá-los e dar atenção a eles, pois assim como a flor, os sentimentos também morrem. Você se acostumou a ver a flor sempre lá, sempre viçosa, sempre perfumada, e se esqueceu de cuidar dela. Por fim, o pai amoroso e sábio concluiu:

- Filha! Cuide das pessoas que você ama!!!

E VOCÊ, tem cuidado das flores que Deus lhe empresta, em forma de amigos, filhos, noivo(a), esposo(a), irmãos ou irmãs e outros familiares???
Lembre-se sempre que seus amores são flores únicas que lhe compete cuidar.