Cura Crística

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Compaixão, misericórdia e piedade

A humanidade tem passado por distúrbios de toda ordem, nada mais normal para um salto quântico que deve ser dado em pouquíssimo tempo. A crise financeira instalada nos grandes centros econômicos do planeta é reflexo de séculos de abuso junto aos países menos organizados neste âmbito.


Hoje o dinheiro vai conhecendo o valor do ser humano. E os embates por conta deste valor exigido estão sendo grandiosos. Milhões de almas encarnadas estão completamente abaladas em suas crenças no capital, porém como o égo não costuma ser facilmente sobressaltado pela essência, os mesmos seres ficam sem chão para pisar.

Um sistema econômico que é capaz de deixar bilhões de seres em condições deploráveis de vida está fadado ao fracasso, e uma pessoa que põe seus ganhos materiais acima de qualquer outro sentimento derivado do amor, é um ser que inevitavelmente sucumbirá diante da troca de realidade que a Terra passa neste momento e até a década de cinquenta, do primeiro século, do terceiro milênio de vosso calendário completar-se-á.

A natureza entra no compasso da nova egrégora que aos poucos toma a Terra e tem proporcionado fenômenos grandes. Não é plano divino que haja cataclismos para que a humanidade se extinga do planeta, porém havemos de pensar no grande desgaste que durante séculos e milênios pregressos foi acumulado pela existência humana. Não falo de modificação em seu meio ambiente. Falo também de todas as formas-pensamento que já foram jogadas na aura planetária durante todo este tempo.

Ao analisar friamente toda esta situação, devemos tomar como postura a compaixão, ou seja, devemos diante das dificuldades que o momento nos impõe ter nossos sentimentos nobres aflorados, pois, mesmo sob a condição de transição planetária, a Terra ainda é uma escola da vida eterna e portanto as lições devem ser aprendidas conforme as oportunidades aparecem.

Qual de nós não tem tido cada vez mais oportunidade de exercer o direito da compaixão de seu semelhante?

As palavras do Bom Pastor são ainda mais atuais agora, pois o mesmo disse: “os mansos herdarão a Terra”. Sim, queridos irmãos, ser manso é ter compaixão, é aprender que cada pessoa deste planeta põe suas crenças naquilo que lhe apraz, e, se a maioria de nós devotou os pensamentos ao beneficio material próprio, devemos saber agora que é nosso dever e não mais direito, termos compaixão com aqueles que ainda passam dificuldades em se libertar das amarras egóicas. Logicamente não cabe a nenhum de nós termos misericórdia ou piedade de nossos semelhantes. Estes sentimentos são direcionados a Deus através de nossa compaixão, pois quando não é possível ajudar ao desafortunado irmão pelos meios da matéria, nos cabe rogar a Deus através de nossas orações, e sua misericórdia e sua piedade nos recobrirá onde estejamos no momento.

Que Deus abençoe a todos e nos guie em nossos trabalhos em prol da transição terrestre.



Francisco.

 
Psicografado por Gilberto Cipriani Tortorella